sábado, 13 de agosto de 2011

Debate EAD

Compreender a formação do EAD, é fundamental nos debates acerca dessa modalidade de ensino, assim sendo evidenciar algumas características é propicio nesse momento, das qual gostaria de evidenciar:
Ensino - Representa instrução, reprodução, socialização da informação, transmissão de conhecimento, adestramento – de onde vem a palavra "maestro", já que adestrado significa ensinado ou amestrado, conduzido pelo lado direito, isto é, destro. É um termo mais restrito ao processo ensinar x aprender, em que alguém sabe (quem ensina) e o outro não sabe (quem aprende). A ênfase recai no aparato institucional e tecnológico para que determinado pacote de conhecimentos seja transmitido e assimilado pelo aluno;
Treinamento - Há autores que falam em treinamento, sobretudo quando se referem a cursos voltados para o campo empresarial, em que a preocupação central é melhorar o desempenho do trabalhador, agregando valor para a empresa, como os cursos e-learning;
Aprendizagem - O termo desloca o eixo do sujeito ou da instituição que ensina para o sujeito que aprende, tornando-se este o centro do processo de aprendizagem. Há um deslocamento de foco de um pólo (o professor) para outro polo (o aprendente) da relação. Por isso, para superar novamente esta dicotomização, há autores que sugerem o termo "aprendência";
Formação - Em sua base etimológica, embute a ideia de uma "fôrma", de uma estrutura já ordenada, planejada e disponibilizada. Nela se depositaria determinado saber, ou práticas específicas. Voltada para preparação especializada em tarefas definidas pelo mercado.
Diante destes aspectos devemos concluir que o entendimento de questões básicas e primordiais, devem ser precedido nessa modalidade de ensino, que a cada dia ganha espaço e se firma no mercado, mostrando que veio para ficar.

História da EAD

               Muitos anos atrás, quando se ouvia falar em educação a distância, pensava-se em alguém num lugar bem distante, numa casa de madeira, estudando à luz de lampião. Mais recentemente, passou-se a pensar em alguém diante da televisão, com livro, caderno e lápis, assistindo a cursos veiculados por mágicas parabólicas, ou a um jovem embevecido diante de uma tela de computador acompanhando cursos on-line, pela internet, participando de salas de bate-papo, enviando e recebendo correio eletrônico, etc. Já nos dias atuais percebemos que as atitudes estão mais ligadas a aludir à Educação a Distância, opondo-a em relação à educação presencial, à sala de aula ou a partir do que ela não é; entronizar a EaD porque permitiria, mediante o uso das novas tecnologias, a ampliação do acesso à escola, à democratização do conhecimento, possibilitando "ensinar tudo a todos"; execrar, repudiar a EaD, sustentando tratar-se de educação de terceira categoria, supletiva, não capaz de qualificar e formar adequadamente o cidadão; pôr ênfase na organização do sistema de Educação a Distância, com seus subsistemas (comunicação, tutoria, produção de material didático, gerenciamento), e não nos processos de ensino e de aprendizagem e de formação para a vida; assentar o foco em sua possibilidade de estabelecer o diálogo entre educadores e educandos, embora separados no tempo e no espaço; de promover processos de aprendizagem autônoma, independente, respeitando os ritmos particulares de cada aprendente; de desenvolver práticas mais interativas e menos objetivadas que o ensino presencial.